Medicamentos à base de GLP-1 e GIP não atuam só no apetite. Eles também podem diminuir a percepção de sede, fazendo com que muitas pessoas bebam menos água sem perceber.
Além disso, esses medicamentos aumentam a perda de sódio pela urina, o que leva a uma maior eliminação de líquidos.
Ou seja:
menos vontade de beber + mais perda de fluidos = maior risco de desidratação.
Como isso impacta sua performance e recuperação
A desidratação afeta muito mais do que a sua sede. Ela pode:
- Reduzir força e resistência;
- Aumentar a fadiga e prejudicar o foco;
- Comprometer sua recuperação muscular;
- No dia a dia, gerar dor de cabeça, cansaço, sonolência e até queda de produtividade.
Para quem treina — seja pela performance, bem-estar ou constância — isso pesa direto no resultado.
Dicas práticas para se manter hidratado (mesmo sem sede)
- Beba água ao longo do dia, mesmo que a sede não apareça.
- Tenha uma garrafinha por perto e crie o hábito de pequenos goles frequentes.
- Alvo geral: ~30–35 ml/kg de peso corporal/dia.
- Inclua alimentos ricos em água: frutas, vegetais, sopas leves.
- Reduza cafeína e álcool, que aumentam a perda de líquidos.
- Em treinos longos ou intensos, inclua eletrólitos para manter o equilíbrio hídrico.
Esses cuidados são simples, mas fazem diferença real no seu bem-estar, sua energia e seu rendimento.
Conclusão:
Manter-se hidratado é essencial — especialmente se você usa análogos de GLP-1 e GIP.
Com alguns ajustes na rotina, você cuida da sua saúde, melhora sua performance e recupera o corpo com muito mais qualidade. Movimento é energia, e hidratação também.
Este material foi desenvolvido a partir da gravação em vídeo com a Nutricionista Esportista Dani Jodar e a Médica Endocrinologista Patrícia Mathias e adaptado para o formato de blog. O vídeo completo está disponível no Instagram @soudobroexperts.
