O uso de suplementos esportivos tem sido cada vez mais frequente pela população, incluindo não só atletas, mas também todos os praticantes de atividade física, com objetivo de causar impacto no desempenho esportivo, na estética corporal, na capacidade aeróbica, na redução da fadiga, na hipertrofia muscular, na maior velocidade nas contrações musculares, na maior resistência e disposição para os treinamentos e na rápida e completa recuperação muscular.1 

Durante o exercício físico há o aumento no consumo de oxigênio devido à demanda muscular, gerando, portanto, gasto de energia, com a finalidade de manter o condicionamento.2 Em resposta às atividades físicas, diversos fenômenos fisiológicos ocorrem nos sistemas corporais com o objetivo de atender a demanda dos músculos ativos e manter o equilíbrio corporal. A medida em que essas adaptações acontecem de forma recorrente, resulta em uma modificação do sistema musculoesquelético, o que permite a melhora do desempenho físico.3  

Desempenho Físico e Vasodilatação 

Dentre os diversos fenômenos que são causados pela prática de atividade física, muito se fala sobre a vasodilatação e seus benefícios no desempenho esportivo. Ela ocorre quando há o relaxamento da musculatura lisa dos vasos sanguíneos em função da regulação da temperatura corporal. 4 

Durante o exercício físico, existe o aumento da temperatura corporal, da frequência cardíaca e respiratória, isso faz com que haja o aumento da circulação sanguínea, o que resulta em uma dilatação dos vasos para enviar o oxigênio aos músculos em atividade, e consequentemente, gera mais energia e melhora a performance. 5 

Suplementos Vasodilatadores 

A regulação da vasodilatação pode ser feita por meio do próprio organismo, ou por meios exógenos, como o uso de suplementos vasodilatadores, no caso da performance esportiva.  

Os suplementos vasodilatadores são aqueles capazes de atuar na manutenção da concentração de cálcio, ou na alteração da sensibilidade a esses íons na musculatura lisa vascular. Com isso, eles aumentam o fluxo de sangue para os tecidos, diminuem a pressão arterial e venosa central, e consequentemente, há redução do trabalho cardíaco trazendo benefícios como:6 

• Melhora da performance 
• Hipertrofia muscular 
• Maior resistência 
• Recuperação muscular 
• Redução da fadiga muscular 

Atualmente o mercado de suplementos oferece uma variedade extensa de suplementos vasodilatadores, mas você sabe qual a melhor opção para a performance?  

O ideal é procurar por aqueles que potencializam a síntese e manutenção do óxido nítrico (NO), isso porque ele é o principal mediador que sinaliza a dilatação dos vasos para garantir o fluxo sanguíneo ideal. Durante os exercícios, o NO contribui para uma maior perfusão dos órgãos e tem um papel chave na coordenação da resposta vascular ao exercício. Estudos clínicos recentes indicaram que o treinamento físico está associado a um aumento constante e sistêmico da capacidade de produção de óxido nítrico endotelial.7  

Devido a sua potente ação vasodilatadora, o NO é capaz de proteger a musculatura cardíaca (miocárdio) pelo aumento da circulação coronária, mantendo a função íntegra do endotélio preservando a sensibilidade ao cálcio e sua função contrátil sem aumentar a demanda energética, e reduzindo o consumo de oxigênio pelo miocárdio.8 

Além disso, a L-arginina vem sendo muito estudada como potente suplemento vasodilatador por ser percursora de NO e promover benefícios durante a prática física. Em um estudo, 20 participantes do sexo masculino foram submetidos a oito semanas de treinamento com peso por pelo menos três vezes na semana, metade dos participantes foram suplementados com arginina em conjunto com vitamina C, e a outra metade recebeu apenas vitamina C. Como resultado, o grupo que recebeu arginina apresentou respostas significativos quando comparado ao outro grupo, em relação a:9 

• Aumento do peso corporal e massa muscular 
• Diminuição de massa gorda e percentual de gordura corporal 
• Aumento da força muscular para flexão do joelho 

Sobre a Dobro 

A Dobro com o objetivo de transformar hábitos cada vez mais saudáveis, sustentáveis e pensado no suporte a saúde traz uma linha completa de suplementos nutricionais para ajudar a complementar a sua rotina de treinos.  

E você já conhece a nossa linha BT Carbo?

Ela pode ser uma ótima opção para você que procura por esse efeito vasodilatador que pode impulsionar o seu treino, já que ela tem como nutriente principal o Nitrato que será percursor do Óxido Nítrico.

Não deixe de conferir!  

Referências 

• Ferreira, S. A., Gomes, R. P. de M., Fonseca, A. F. A., & Navarro, A. C. (2012). Atuações do óxido ní­trico e da suplementação de l-arginina nas repostas hemodinâmicas e metabólicas do organismo diante da prática do exercí­cio fí­sico. RBNE – Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 2(11). Recuperado de http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/78 
• MONTEIRO, Maria de Fátima; SOBRAL FILHO, Dário C. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 10, p. 513-516, 2004. 
• Rondon MUPB, Brum PC. Exercício físico como tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens 2003;10:134-7. 
• Silverthorn DU. Fisiologia integrada. Fisiologia humana. Uma abordagem integrada. 2Ş ed. Barueri (SP): Manole, 2003. 
• ARAÚJO, CARLOS EDUARDO. Atividade física e exercício físico na promoção da saúde. 2017. 
• Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ, Henderson G. Rang & Dale Farmacologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011. 
• Gliemann L, Nyberg M, Hellsten Y. Nitric oxide and reactive oxygen species in limb vascular function: what is the effect of physical activity? Free Radic Res. 2014 Jan;48(1):71-83. doi: 10.3109/10715762.2013.835045. Epub 2013 Oct 7. 
• Manukhina, E.B.; Downey, H.F.; Mallet, R.T. Role of Nitric Oxide in Cardiovascular Adaptation to Intermittent Hypoxia. Exp Biol Med. Vol. 231. 2006. p. 343-365 
• Angeli, G., Barros, T. L. de ., Barros, D. F. L. de ., & Lima, M.. (2007). Investigação dos efeitos da suplementação oral de arginina no aumento de força e massa muscular. Revista Brasileira De Medicina Do Esporte, 13(2), 129–132. https://doi.org/10.1590/S1517-86922007000200012